A Associação Espanhola de Pediatria (AEP) foi profunda a sua recomendação sobre a vacina do sarampo para crianças menores de 12 meses e concluiu que esta só é necessária em caso de estadias prolongadas em países como a Roménia, a França, a Itália ou a Grécia, onde existe um surto da doença
Preparação de uma vacina para a sua administração/EFE/Mario Gusmão
Quarta-feira 18.07.2018
Sexta-feira 08.06.2018
Terça-feira 29.05.2018
Assim o declarou à Efe o secretário do Comitê Assessor de Vacinas da sociedade Portuguesa de Pediatria (AEP), Francisco José Álvarez, que lançou uma mensagem de tranquilidade aos pais que venham a empreender uma viagem de férias para estes países.
Apesar de existir um surto epidémico na Europa, os pediatras pedem a vacinação de crianças entre 6 e 12 meses -que ainda não receberam a dose da tríplice viral (sarampo, rubeola e masculino)-, no caso de que se destinem a permanecer nestes países durante um tempo prolongado, que os especialistas não concretizam.
Em caso de dúvida, não obstante, e, como sempre, que há uma dúvida sobre a saúde do seu filho, os pais devem consultar o pediatra a necessidade de administrar uma dose da vacina -a tríplice viral antes de cumprir o ano.
Há que diferenciar viagens prolongados ou de turismo, explicou Alvarez, que se tem verificado nestes últimos, não há que tomar medias especiais, mas cumprir o calendário de vacinas de cada comunidade autónoma.
A vacina contra o sarampo está incluída na tríplice viral -ao lado masculino e rubeola que foi administrada a bebês, pela primeira vez, ao completar 12 meses, por isso que antes desta idade as crianças não estão imunizados contra esta doença contagiosa, cujas complicações podem ser graves e até mesmo fatais.
O sarampo é uma doença infecto-contagiosa própria da idade infantil causada por um vírus e o sinal mais típico é o aparecimento de manchas de Koplik (manchas de cor vermelho vivo, centradas por um ponto branco), febre alta e tosse muito pertinaz, entre outros.
A doença pode complicar afetando especialmente no aparelho respiratório com laringite, bronquite, broncopneumonia e até mesmo pneumonia (em 6% dos casos), que é a complicação associada com maior mortalidade.
A AEP foi destacado que em Portugal as coberturas vacunales são excelentes e, portanto, a imensa maioria das crianças e adolescentes espanhóis estão protegidos contra doenças como o sarampo.
Recordou que cumprir o calendário de vacinação da comunidade autónoma de residência é o melhor seguro contra doenças como o sarampo e foi recomendado que este seja revisto antes de iniciar uma viagem internacional, pelo menos entre 1 e 2 meses antes da viagem.
No caso de viajar para países fora da Europa ou dos estados UNIDOS, Álvarez recomenda recorrer entre um e dois meses antes da viagem ao pediatra e um Centro de Vacinação Internacional, onde os pais possam receber informações sobre as vacinas que devem gerenciar a menores.
Assim, a vacina da hepatite A, que não está incluída no calendário de vacinação português é necessária para viajar para todos os países que não estão na Europa Ocidental, a área de Japão e Coréia, Austrália e EUA, e você pode colocar a partir de um ano.
O risco de adquirir hepatite A é muito alto em certas zonas se consumir alimentos ou água contaminada, alertou.
Para viajar Para esses mesmos países é recomendável também a vacina da febre tifóide que, neste caso, não se pode gerenciar até os dois anos de idade.
Álvarez foi referido também à epidemia de febre amarela que sofre o Brasil e alguns países africanos, e que também pode ser evitado com uma vacina a partir dos 9 meses de idade.
No caso da Ásia, especialmente no Japão e o sudeste da ásia, existe uma doença chamada encefalite japonesa, que conta também com a vacina.
O secretário do Comitê Assessor de Vacinas da AEP tem sido, não obstante, de que os menores de 2 anos não devem viajar para países tropicais da américa do Sul, Ásia e África, já que estes lugares existem muitas doenças transmissíveis que não contam com uma vacina para evitar o contágio.
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